quarta-feira, 25 de maio de 2011

Projeto de Conservação dos Solos

Promover práticas adequadas de uso do solo, difundir o conhecimento gerado aos proprietários rurais e controlar os processos erosivos integram este importante projeto.
Da mesma forma que as plantas e os animais, o solo também requer cuidados especiais da Faber-Castell. A empresa sabe que ele precisa ser fértil, de modo a oferecer suporte e todos os nutrientes de que as árvores e plantas necessitam para crescer e manter o ecossistema de seus parques florestais em pleno equilíbrio.
Nas áreas de plantio de pinus para a fabricação de EcoLápis, por exemplo, o processo de fertilização do solo está em parte assegurada. É que os galhos e folhas que caem das árvores “alimentam” o solo com seus nutrientes. Além disso, ao colher suas árvores, a Faber-Castell faz questão de deixar suas pontas e galhos no solo para que os nutrientes retirados pela árvore durante seu processo de crescimento sejam devolvidos ao solo mediante decomposição.
Entretanto, além destes, o solo necessita de outros nutrientes e cuidados. Para isso, são realizadas análises físicas e químicas em laboratório. Para avaliar a variedade de nutrientes que o solo possui e indicar quais providências devem ser tomadas para corrigir eventuais desvios e desequilíbrios..
Controle de Erosão nos parques florestais da Faber-Castell as erosões surgiram quando os terrenos ainda eram ocupados por pastagens. Inicialmente, foram cadastrados 66 processos erosivos. Trata-se de um sério problema que, além de prejudicar o solo, ainda causa o assoreamento dos rios. Foi para monitorar esse problema que a empresa instituiu a realização constante de estudos para avaliar as causas e escolher as melhores formas de conter os eventuais processos.
O controle de erosões já instaladas demanda obras de contenção e desvio de enxurradas, canalizando a água da chuva para que escorra sobre o solo para um ponto de absorção longe da erosão. Além disso, deve-se monitorar a sedimentação em seu vale, o que é feito por grandes réguas graduadas instaladas dentro das voçorocas.
Periodicamente são realizadas avaliações sobre a evolução do nível de sedimentação e verifica-se a efetividade das obras de contenção. A partir do momento em que se consegue estabilizar um processo erosivo, impedindo o seu avanço e o desmoronamento de suas encostas, começam os trabalhos para a recuperação do solo orgânico no local e da vegetação pelo plantio de árvores pioneiras. São plantas pouco exigentes em água e nutrientes capazes de se desenvolver mesmo em solos pobres, cobrindo-os com matéria orgânica originada da decomposição de suas folhas e criando ambiente favorável ao crescimento de outras plantas.
Para enfrentar processos erosivos que apresentem maior grau de dificuldade para serem controlados, a empresa firmou convênio de cooperação técnico-científica com pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) para melhor detectar as causas e conhecer as principais formas de contenção e controle. No início do projeto, foram cadastrados 66 processos erosivos, dos quais 62 já estão controlados. Esta experiência foi registrada em livro lançado pela UnB em 2007.


Eduardo Tavares e Fernando Oubinha (grupo 06)

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